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Mexilhões-dourados se juntam a plataforma flutuante no rio Tietê Foto: Valdivo Pereira/Folha da Região |
Anualmente a empresa gasta em torno de R$ 190 mil para controlar as colônias. A proliferação e fixação de moluscos em usinas hidrelétricas podem provocar entupimento de tubulações, decomposição de material orgânico, aumento da corrosão das tubulações e ligas metálicas, diminuição da vida útil dos equipamentos, aumento da mão de obra para limpeza ou troca de equipamentos, entre outros.
MÉTODOS
Geralmente, para minimizar o problema em um sistema industrial, concilia-se o controle mecânico (remoção dos mexilhões) com a aplicação de substâncias químicas. Esta última alternativa costuma gerar polêmica.
Em 2005, a organização não governamental Econg denunciou que peixes estavam apodrecendo vivos devido à poluição no rio Paraná, supostamente pelo uso de produtos químicos para combater o mexilhão nas hidrelétricas. A Cesp negou que adotava este método de controle.
"As principais medidas adotadas são a execução de limpezas periódicas, com remoção mecânica e destinação adequada dos resíduos da infestação, e a adição de ativos nos sistemas de resfriamento das unidades geradoras, visando evitar a incrustação das larvas de mexilhões", afirma Cesp. A companhia diz que a atual bioinvasão não preocupa a empresa, "uma vez que está controlada."
Procurada para falar sobre possível ocorrência do mexilhão-dourado nas hidrelétricas de Nova Avanhandava (Buritama) e Promissão, a empresa AES Tietê não informou se enfrenta o problema nas duas unidades e nem como está combatendo a espécie exótica.
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